Pode ser mais uma das minhas "febres portenhas". O fato, é que minha observação, foge ao fato de eu ser um argentinofólo, como diria Mauro Beting (que também é um). Nos últimos dois fins de semana das minhas gloriosas férias que acabam na próxima 5ª feira, tive a oportunidade de estar revendo amigos em Porto Belo. Como bom observador, me chamou a atenção o excessivo número de carros argentinos, uruguaios e paraguaios, permabulando pela bela cidade da Costa Esmeralda barriga verde.
Espalhafatosos, tagarelas, simpáticos e torrados, os argentinos principalmente voltaram a invadir nosso litoral, despejando dinheiro em nossa economia (tá despejando também, segundo dizem os conterranêos de Che Guevara, são "manos" de vaca, ao extremo), e torrados, vermelhos, por causa do sol, que não precisa de mais apresentações neste verão. Ainda não há dados oficiais sobre a presença dos gringos na alta temporada de verão por aqui, mas certamente, é um bom número, superior aos últimos anos. Na minha observação, por cerca de 30 minutos, na média, a cada dez carros que passavam na Avenida Nereu Ramos, 4 eram com as placas, ou melhor tarjetas argentinas...É lógico, que não observei apenas os carros, mas las chicas que também são muitas (esta observação não merece comentário aqui....)
Enfim, além de aproveitar dois bons momentos de minhas férias em um belo local, pude perceber a importância dos hermanos para a economia local e para a região. Portanto, para nós, é preciso: receber bem, e oferecer condições para retorno, e até quem sabe visitá-los no inverno, afinal de contas quem não gosta de um bom vinho, um churrasco, dos alfajores e do clone europeu que ainda aparece em locais de Buenos Aires, ou frio em Bariloche. "Hermanos" são para essas coisas.
Afinal de contas, o preconceito já ficou de lado em tantas situações, e recebendo bem os turistas, todo mundo ganha.
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